O final de semana foi marcado por episódios delicados em “A Fazenda 13”, e os protagonistas de toda a encrenca foram Nego do Borel e Dayane Mello e suas posturas na madrugada de sábado, 25 de setembro, quando a peoa estava deitada na cama do cantor e, após a imagem ser cortada, foi possível ouvir áudios dela pedindo para o cantor parar de mexer com ela. A modelo estava nitidamente alterado devido ao excesso de álcool e não estava em pleno raciocínio.
Apesar da expulsão de Nego do Borel do reality show, a equipe de Dayane não gostou da abordagem que a Record TV fez do caso durante o programa ao vivo e publicou neste domingo,26, uma nota de repúdio à emissora nas redes sociais.
“Na noite de ontem, assistimos a uma edição triste e absurda. Apesar da expulsão do participante que colocou em risco a integridade física de Dayane, a edição optou por colocá-la como culpada do abuso sofrido”, começou o texto.
“Segundo o programa exibido, o resumo da noite da vítima foi correr atrás do homem que a violentou, dando indícios e sinais afirmativos para que o mesmo se sentisse livre para praticar o ato”.
“Mostrando uma narrativa distorcida dos fatos, na qual colocaram a vítima do abuso como alguém que buscou se colocar naquela situação, além de romantizarem todo o ocorrido”, afirmou a equipe de Day.
“Para vender ao público a história construída, o programa inclusive ignora a relação da Dayane com outra participante, com quem já trocou diversos beijos e nenhum foi exibido”, continuou o comunicado.
OCULTAÇÃO DE PROVAS IMPORTANTES
“Também ocultaram partes importantíssimas, como o estado de embriaguez em que Dayane se encontrava, inclusive precisando de ajuda de quatro pessoas para vesti-la, não conseguindo sequer se segurar em pé”, afirmou a nota de repúdio em dado momento.
“Esconderam dos olhos do público as diversas vezes que Dayane disse para parar, que não podia e não queria, não mostraram as falas repugnantes do participante falando que precisava de concentração para seu órgão íntimo estivesse rígido o suficiente para praticar atos sexuais”.
“Expuseram no programa a conversa da Dayane com um psicólogo, homem, que mais parecia um interrogatório sobre fatos que ela nem sequer tinha ciência, inclusive direcionando e induzindo várias de suas respostas”, lembrou o comunicado.
“Foi negado a ela, o seu direito como vítima, de falar com as autoridades e seus advogados sobre o ocorrido, sob ameaças da produção de expulsão da mesma caso o fizesse, ultrapassando qualquer protocolo e cláusula contratual”.
“São tantas alcunhas que não foram preenchidas e distorções exibidas pela edição do programa que apenas uma nota não seria o suficiente para expor. Deixamos aqui o nosso repúdio a Record e a produção dom programa, por banalizar um caso tão grave e insistir em colocar a vítima como vilã”, concluiu a equipe de Dayane Mello na nota de repúdio.