O acidente aéreo que tirou a vida de Marília Mendonça e quatro pessoas de sua equipe entristeceu o Brasil na tarde desta sexta-feira, 5 de novembro. A trafica morte da cantora e membros de sua equipe foi noticiada pela mídia internacional em portais como The New York Times, People, Fox, USA Today, US News, ABC, Huff Post (Estados Unidos) , BBC, Daily Mail (Inglaterra), SIC, Correio da Manhã e Observador (Portugal), entre outros.

Em sua matéria sobre o The New York Times usou o termo “feminejo”, desconhecido para americanos, para se referir ao estilo musical de Marília e sua consagração como Rainha da Sofrência.

Marília viajava em uma aeronave de pequeno porte que caiu perto de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais, onde faria um show como atração principal da noite no Parque de Exposições, em Caratinga (MG). Os portões do evento seriam abertos às 21h e o show da cantora estava previsto para começar à 1h.

Também estavam a bordo do avião e morreram no acidente seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e copiloto do avião.  A aeronave era um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo.

O acidente ocorreu por volta das 15h30, segundo a corporação. O avião caiu próximo à Pousada Rodrigo Godinho, na zona rural Piedade de Caratinga(MG).

“O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informa que nesta sexta (5), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, na zona rural de Piedade de Caratinga. O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais”, diz a nota.

Marília Mendonça tinha 26 anos e estava no auge de sua carreira, atualmente com uma agenda de shows marcada para Minas Gerais e uma turnê na Europa no final de novembro com shows  confirmados em Londres, Bruxelas, Zurique, Porto e Lisboa, todos eles com ingressos esgotados.

DESTAQUE NA FRANÇA

O famoso jornal francês Le Parisien relembrou a amizade de Marília com Neymar, atleta contratado pelo Paris Saint-German e relembrou a apariçãi surpresa da artista na festa de aniversário do jogador, em 2019, quando ela cantou “Parabéns a você”.

“Marília Mendonça, que começou no mundo da música com 12 anos, tornou-se conhecida depois de 2015, quando ela lançou seu primeiro EP”, conta a revista, que relembrou o apelido de “Estrela do Sertanejo” dado à cantora.

THE NEW YORK TIMES

O jornal americano “The New York Times” relembrou o sucesso de Marília Mendonça e citou sua popularidade nas redes sociais:

“Sua legião de fãs encontrou força em suas letras, que imploravam às mulheres que rejeitassem relacionamentos maus e abusivos, e que contavam a história de personagens falhos”.

Revista Billboard – Estados Unidos – Foto: Reprodução

A Billboard, uma das principais publicações do mundo sobre música e dona das mais cobiçadas listas de hits em todas as categorias noticiou a morte de Marília Mendonça em duas reportagens.

A primeira destacou o feito da artista ter alcançado a sexta posição na parada Social 50 chart, dedicada a medir a performance dos artistas nas redes sociaisno auge pandemia de Covid-19 no Brasil, logo após a realização de uma live em abril de 2021.

Um perfil definiu Marília como uma “excelente contralto com uma voz profunda e próxima do soul que trouxe um toque do pop internacional às músicas tradicionais, acompanhadas de acordeão”.

PEOPLE

Especializada em celebridades, a “People” deu a notícia da morte e destacou a emoção de ver o vídeo com cenas do resgate dos corpos.

PORTUGAL

O Diário de Notícias de Portugal relembrou um show feito pela cantora no no país, em 2019.

“Apelidada de ‘rainha da sofrência’, devido às letras emotivas das suas músicas, Marília continuou a fazer furor durante a pandemia de covid-19, batendo recordes nas redes sociais nas transmissões ao vivo que fazia”, diz a reportagem.

ARGENTINA

O jornal argentino O Clarín escreveu:

“Apaixonada pela música, decidiu começar a escrever as suas primeiras letras e a compor suas próprias canções. Porém, não imaginava o sucesso que alcançaria um tempo mais tarde”.