Juma, de Alanis Guillen em Pantanal, é detonada: “irritante”
Nesta terça-feira, 21 de junho, Juma, de Alanis Guillen em Pantanal, foi duramente criticada pela escritora Iara De Dupont. A jovem, sem hesitar, utilizou as suas redes sociais para fazer uma postagem fazendo uma análise sobre essa personagem que vem dando o que falar em todo o Brasil.
“Juma não é um personagem que tenha sido abraçado pelas mulheres. No começo ela me irritava também. Com o tempo descobri a irritação: Juma é livre e mostra como seria a vida das mulheres se não tivessem sido oprimidas. Ela é direta e clara, diz com frequência ‘não quero, não faço, não vou’. Qual a parte linda? Ela fala sem culpa nem remorso! Sua lei é sua vontade! Outro ponto: ela não se deixa envolver por drama alheio nem vai nos conselhos dos outros”, analisou Iara De Dupont.
Iara De Dupont, ainda, afirmou que na hora do jantar Juma ‘mete’ a colher no prato e ignora os homens. De modo que ela não se levanta para servir ninguém, e não se sente mal por isso. Além disso, não usa sutiã e nem passa perto de espelho.
“O que dizem os outros personagens? Que ela é um bicho, que não sabe se comportar e não tem modos! Ah, sim, no mundo no qual vivemos, uma mulher que só faz o que quer e não serve um homem é um bicho!”, disparou Iara De Dupont.
Por fim, a jovem apontou: “Juma é irritante sim, porque nos revela toda a nossa socialização e a dificuldade que temos de nos impor […] Mulher livre é um bicho perigoso. Todas fomos domesticadas e estamos infelizes. A socialização nos oprimiu e Juma nos lembra que ela é livre. Nós não”.