Piloto de drone agrícola: como é o salário e o dia a dia de quem trabalha nesta área que deve bombar em 2024
Profissão entrou para duas listas de cargos que estão em alta neste ano: uma do Linkedin, e outra da recrutadora Robert Half. Por ser uma ocupação recente, remuneração varia muito e pode chegar até R$ 10 mil. Conheça três histórias de pilotos do agro.
Máscara, óculos, roupa impermeável e atenção à velocidade e direção do vento. Este é um dos rituais do piloto agrícola Adrien Michelmann, de 26 anos, que trabalha em uma usina de cana-de-açúcar, em Novo Horizonte (SP). Ele é responsável por aplicar agrotóxicos nas plantações por meio de um drone.
"Todo o preparo é necessário para se proteger [dos agrotóxicos] e é exigido pela empresa", relata.
💣Apesar de nova no Brasil, a profissão de piloto de drone entrou para duas listas de cargos que estão em alta neste ano. Uma delas foi divulgada pelo Linkedin, e outra pela recrutadora Robert Half, que analisou as expectativas de contratação de seus clientes.
💲Justamente por ser recente, a atividade tem uma variação salarial grande, que pode ir de R$ 2 mil a R$ 10 mil, a depender do nível de formação do profissional e dos valores das comissões – além de um salário fixo, algumas empresas pagam um valor extra por hectare pulverizado.
O profissional pode trabalhar:
na pilotagem e configuração de drones pulverizadores, que aplicam agrotóxicos, defensivos biológicos, sementes e adubos nas plantações;
na condução de drones que mapeiam as lavouras para que, dessa forma, a fazenda consiga planejar a colheita, prever rendimento e perdas, além de detectar pragas e doenças.
➡️Na área de pulverização, o piloto precisa, obrigatoriamente, ser aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR), em uma escola habilitada pelo Ministério da Agricultura. Nesta formação, ele aprende a configurar drones e a manusear agrotóxicos.