Tecnologia ajuda polícia a prender suspeito de cometer quatro estupros no ES
A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), conseguiu, por meio do Laboratório de DNA Forense, elucidar quatro crimes de estupro ocorridos em 2017. O suspeito foi detido na manhã da última quinta-feira (04), em Guarapari. Os detalhes sobre o caso foram divulgados nesta terça-feira (9) em entrevista coletiva.
Os crimes, segundo a polícia, ocorreram entre maio e setembro de 2017, nos bairros Feu Rosa, Cidade Continental, Serra Dourada I, Vila Nova de Colares, na Serra, e foram cometidos pelo mesmo criminoso, identificado como Josué André Bragança Nascimento, de 39 anos.
Segundo a polícia, esses crimes estavam praticamente arquivados e, graças a ajuda da tecnologia, foi possível fazer a correlação das vítimas com o autor. O chefe do Laboratório de DNA Forense da PCIES, perito oficial Criminal Caio Nucci Araújo, explicou que a ferramenta usada pela polícia apontou uma coincidência no material genético encontrado em quatro vítimas de estupro com o material genético de um homem que já era condenado por roubo qualificado e tentativa de latrocínio. Os exames foram feitos e foi comprovado que o homem era o responsável pelos estupros.
Após a identificação do autor, a polícia intensificou as investigações para localizar o homem. Foram realizadas várias diligências, até que ele foi encontrado em Guarapari na última semana. Também foi feita a apreensão de aparelhos eletrônicos na casa do suspeito.
“Ele foi interrogado, negou todos os estupros e naquele mesmo dia ele foi submetido a uma coleta de DNA. Foi feita uma contraprova, então hoje não há nenhuma dúvida de que essa pessoa é autora dos quatro estupros”, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Serra , delegada Ana Karolina Marques.
De acordo com a delegada o suspeito costumava agir da mesma forma para abordar as vítimas, invadia casas, subtraía objetos e abusava sexualmente das mulheres.
A Polícia Civil esclarece que a foto do preso foi divulgada mediante decisão judicial obtida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da Serra, afim de que possíveis novas vítimas do indivíduo possam reconhecê-lo. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181. Não é preciso se identificar.