Três homens são presos suspeitos de matar mulher a pauladas em Ponto Belo

Três indivíduos, de 22, 26 e 42 anos, foram presos no distrito de Itamira, no município de Ponto Belo, região Norte do Espírito Santo. Eles são apontados como autores de um homicídio ocorrido na noite da última sexta-feira (26) na mesma localidade. As prisões ocorreram nos dias 30 e 31 de julho.

A vítima, Zilmar Almeida Costa, de 52 anos, foi morta a pauladas e teve o corpo jogado numa represa, localizada no Córrego Nossa Senhora D’ajuda, amarrado a um toco de madeira.

De acordo com a Polícia Civil, dois indivíduos, de 22 e 42 anos, foram presos durante diligências realizadas na manhã dessa terça-feira (30), em cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão, pelo envolvimento no crime de homicídio. Durante as buscas, o suspeito de 42 anos foi ainda autuado em flagrante por adulteração de veículo, após a polícia localizar em sua residência peças e veículos com sinais de adulteração. O terceiro envolvido, de 26 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (31), durante diligências realizadas no bairro Centro, na cidade de Montanha.

Segundo as investigações, o crime aconteceu na noite da última sexta-feira (26), e no dia seguinte, os criminosos se reuniram novamente, retornando à beira de uma estrada de terra onde teriam deixado a vítima, para transportá-la até uma represa próxima à Fazenda Dalmázio, no Córrego Nossa Senhora D’ajuda, com o intuito de ocultar o corpo. Lá, amarraram o corpo a um toco de madeira e o jogaram na água. No entanto, no domingo (28), pessoas avistaram o corpo e acionaram a polícia.

“Foi um crime bárbaro e covarde! Assim que soubemos da possibilidade de ser um homicídio, as equipes foram a campo e descobriram a autoria do crime. Com isso, fizemos um trabalho integrado com o Ministério Público e o Judiciário para efetuar as prisões dos envolvidos e obter mais detalhes do crime”, afirmou o delegado Eduardo Mota.

Os presos foram encaminhados ao plantão da 17ª Delegacia Regional em Nova Venécia para os procedimentos de praxe e, em seguida, ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.